Desde a antiguidade, vários nomes foram dados ao serviço de assistencialismo, que se difere da política de Assistência Social, porém os serviços ofertados na antiguidade era o mais próximo do serviço social de hoje. Na Roma Antiga, o assistencialismo usava a expressão Pannis et circenses, que significa doações de pães e diversão aos mais necessitados. Com o crescimento da população, aumentava cada vez mais o índice de desemprego e fome.
Em 1844, Karl Mager (pedagogo e filosofo) tematizou a questão social como "pedagogia social" na publicação alemã Pädagogischen Revue, educabilidade social do sujeito, educar a sociedade por uma questão de igualdade. Mas na prática entre “ASPAS’ a profissão surge em Londres, na Inglaterra e em 1898, na cidade de Nova Iorque, nos Estados Unidos.
Com a dominação da Classe burguesa, eles precisam de um profissional que cuidasse das questões sociais e amparassem a classe dos proletariados, uma forma de controle, mascarado pela dominação social. No final do século XIX, por volta de 1911 surge os primeiros laços da igreja católica na Europa.
No Brasil, o Serviço Social nasceu por volta de 1930, como afirma Olema Pellizzer, na terceira metade do século XX. Com a evolução capitalista, sobre a influencias Europeia, o Brasil passa pelo processo incipiente de industrialização de importações.
No período de 1930 a 1935, o governo brasileiro sofre pressões da classe trabalhadora, que é então controlada através da criação de organismos normatizadores e disciplinares das relações de trabalho, em especial através do Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio, considerando como Assistência Social ao trabalhador. Com os avanços industriais, vários direitos foram conquistados pelos operários.
No Brasil o Serviço Social não foi diferente da Europa, suas raízes surgiram dentro da igreja católica, que visava controlar em massa os operários para o capitalismo industrial, período este chamado de “conservador”. As raízes crista assistencialista controlava todo o processo de ajuda ao próximo e benefícios aos menos favorecidos, sendo patrocinada pela ordem burguesa vigente.
Em 1935, no governo Vargas, as questões sociais decorem de pressões e questionamentos da sociedade, que passava por grandes transformações sociais, no plano do conhecimento científico, sob a influência de vários filósofos, como: Durkheim, Darwin, Marx, Freud e outros. Cada um apresentava uma teoria sobre o aparecimento das questões sociais, relacionadas com o trabalho sobre as regras capitalistas.
A primeira escola de Serviço Social no Brasil é datada em 1936 em São Paulo, com caráter crista pela igreja católica, promovia estudos de ação social vinculado a Igreja, além do catolicismo adequando a política, ideologicamente a classe operária.
Foi através do I Congresso Brasileiro de Serviço Social em São Paulo em 1947, que o Serviço Social foi reconhecido como uma "atividade destinada a estabelecer o bem-estar social da pessoa humana, individualmente ou em grupo, visando os problemas sociais.
Para tanto, algumas leias sociais foram fundamentais para o reconhecimento da profissão. Entre aos anos 40 e 60, aconteceu a expansão do serviço social, enfraquecendo forças progressistas e as críticas ao modelo neoliberal, ou seja, a massa dominante, a luta pela defesa dos direitos humanos foi ganhando forças cada vez mais.
Sendo assim, legalmente reconhecida por meio da Lei n° 3.252 de 27 de agosto de 1957, somente em 15 de maio de 1962 em virtude de o Decreto n° 994/62 foram regulamentados e instituídos os instrumentos normativos e de fiscalização, na época Conselho Federal e Regional de Assistentes Sociais. Hoje, com a edição da Lei n° 8.662, de 7 de junho de 1993 - Conselho Federal e Regionais de Serviço Social. 15 de maio se comemora o dia do Assistente Social.
Cleia Machado